Rede de Museus de Loures

A Rede de Museus de Loures tem por missão estar ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, zelando pela conservação e salvaguarda dos patrimónios e pela perpetuação da memória de toda a vivência económica, social e cultural do Concelho. Tem uma visão integrada de aplicação das políticas culturais definidas pelo Município de Loures, tendo objetivos de nível cultural, educativo e social.
Museus com alma, é a oferta de Loures.
Paredes que falam, que contam segredos, chãos que revelam sentimentos, espaços que encerram a memória de tempos idos.
A singularidade de cada um destes museus expressa na sua arquitetura, nos seus vestígios arqueológicos, nos documentos que não se perderam e naqueles que ainda guardam as memórias do sítio fornecem, hoje, as respostas às questões sobre o local, a sua história e as gentes que por ele passaram.
Em Loures, pretende-se que cada visita ao museu se transforme numa oportunidade de descoberta sobre a cultura do vinho, sobre a paisagem, sobre as gentes que moldaram a paisagem, sobre as gentes que aqui habitaram e que ainda escolhem habitar, sobre os engenhos e as fábricas que tanta gente trouxeram ao concelho...
Na sua programação regular, os Museus de Loures acolhem diversas iniciativas culturais tirando partido da sua localização e história, explorando igualmente todos os aspetos da história do concelho de Loures.
Facultamos experiências, promovemos a aprendizagem informal sobre as vivências e as tradições locais, criamos a oportunidade de experimentar sabores e aromas autênticos.
MUSEU MUNICIPAL DE LOURES
O Museu Municipal de Loures está instalado na Quinta do Conventinho desde 1998, antigo convento franciscano arrábido, fundado em 1574, e dispõe de várias ofertas que combinam a cultura e o lazer, num harmonioso espaço que vive do equilíbrio entre a história e a natureza.
Entre exposições, percursos e visitas guiadas, reservas visitáveis, loja, e capela, este museu tem como objetivo a salvaguarda, valorização, estudo, divulgação e fruição do património cultural local.
Integra, ainda, um centro de documentação, espaço de encontro entre pessoas e documentos relacionados com a história local.
Com uma ampla zona de jardins, cafetaria e estacionamento próprio, o Museu Municipal de Loures é um refúgio na paisagem urbana, mesmo às portas da capital.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO ANSELMO BRAAMCAMP FREIRE

Unidade documental especializada em história do Concelho, contribui, através dos seus arquivos e biblioteca, para o estudo da cultura lourense e das coleções museológicas.
O Centro de Documentação é um espaço onde se salvaguarda, preserva e acessibiliza o património documental, sendo uma referência para todos os que pretendam conhecer a imprensa regional, a iconografia, os costumes e tradições de Loures e das suas gentes
O acervo documental é constituído por um fundo geral de monografias e periódicos raros e únicos. Espólio do Maestro Marcos Romão dos Reis, músico e maestro, composto por partituras e documentos particulares. Documentação sobre a 1ª República, vida política do partido Republicano de Loures e periódicos regionais e nacionais. Vária tipologia documental a abordar as lutas antifascistas em Loures. Coleção de cartazes, folhetos e bilhetes postais de Loures. Cegadas de várias localidades de Loures. Arquivo Fotográfico, fundo documental constituído por imagens de fotógrafos do Concelho de Loures e de doações individuais que se situam temporalmente desde o início do século até à atualidade. Espólio Horácio Cruz, fotógrafo com prémios nacionais no âmbito da fotografia, contempla fotografia do autor e documentos pessoais.
Espólio Cooperativa de Panificação Zambujalense. Arquivo do Jornal Vento Novo, periódico concelhio.
Serviço de referência personalizado. Acesso gratuito à Internet. Responde a pedidos de pesquisas bibliográficas ou de carácter fatual através de correio eletrónico. Possibilidade de cópias e digitalizações.
MUSEU DE CERÂMICA DE SACAVÉM

O Museu de Cerâmica de Sacavém é um espaço de valorização, salvaguarda e divulgação do legado da Fábrica de Loiça de Sacavém, em ligação ao processo de industrialização do concelho de Loures. Um espaço de afirmação do discurso do Património Industrial e da importância da Pessoa, na abordagem da história local.
O Museu de Cerâmica de Sacavém está sediado num edifício construído de raiz que incorpora o Forno 18, último vestígio físico da fábrica, magnífico exemplar da arquitetura de fornos, os fornos-garrafa que marcaram a paisagem da revolução industrial inglesa.
Possui ainda dois espaços expositivos, um auditório com capacidade para 100 pessoas e um centro de documentação que tem à sua guarda arquivos das fábricas de Loures, constituindo documentação única do património industrial do concelho.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO MANUEL JOAQUIM AFONSO
O Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso é um serviço público do Museu de Cerâmica de Sacavém. Responsável pela gestão do acervo documental do Museu: o Arquivo das Fábricas de Loures, documentação única do património industrial do concelho, que mostra a arte e o conhecimento na Fábrica de Loiça de Sacavém, Fábrica de Papel da Abelheira, Fábrica Móveis Olaio, Fábrica Nacional de Margarina, Companhia Portuguesa de Trefilaria.
De igual modo, gere também a Biblioteca especializada em Artes, Cerâmica, Indústria, História Económica e Social, Museologia, Diários do Governo, Estatística industrial e comercial, Enciclopédias, Dicionários.
Acervo documental de consulta presencial, de acordo com o horário estabelecido, com cedência gratuita de cópias digitais, para trabalhos escolares e académicos, desde que os utilizadores apresentem declaração da Escola, Faculdade, ou Centro de Investigação.
CASA MUSEU JOSÉ PEDRO

Instalada na casa de residência do ceramista e escultor José da Silva Pedro, antigo trabalhador (modelador) da Fábrica de Loiça de Sacavém, para onde entrou em 1934, preserva o seu Museu Particular de Arte e Floricultura.
Tem um Espaço de exposição, enquadrado por um jardim onde a sua arte escultórica se expõe num ambiente de fantasia.
MUSEU DO VINHO E DA VINHA DE BUCELAS

O Museu do Vinho e da Vinha – Bucelas apresenta um discurso vocacionado para a história local e para a promoção do território, tendo como elemento agregador o vinho caraterístico desta região demarcada desde 1911 – centrado na casta Arinto.
Este Museu tem como missão conservar, preservar, documentar, investigar, e promover os espólios que lhe estão confiados no sentido de os valorizar, apresentando publicamente os contributos decorrentes da cultura do vinho e da vinha na região de Bucelas, contribuindo para o conhecimento e o enriquecimento do património cultural material e imaterial da região de Bucelas.
Na sua vocação, pretende constituir-se como um espaço de referência para o estudo, discussão e problematização das questões associadas à vitivinicultura, à paisagem e práticas imateriais decorrentes da cultura do vinho e da vinha na região de Bucelas.
Num edifício cuja história está intimamente relacionada com a tradição vitivinícola local, o Museu apresenta dois espaços expositivos distintos: uma área de exposição permanente, onde o visitante fica a conhecer as principais fases de trabalho da vinha e os meios tradicionais de produção do vinho; um mezanino reservado para exposições temporárias.
Com facilidade de estacionamento e acessos adequados para visitantes com mobilidade reduzida, a visita ao museu transforma-se numa descoberta desta região, onde o imaginário e o real explicam a originalidade e a popularidade do secular néctar, onde a tradição permanece no saber-fazer, que se transmite de geração em geração, e constitui a essência da produção do vinho de Bucelas.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO CAMILO ALVES

O Centro de Documentação Camilo Alves (CDCA) é um centro de documentação especializado, que faz parte integrante do Museu do Vinho e da Vinha- Bucelas, especialmente vocacionado para a temática vinícola e para a história das Guerras Peninsulares.
O CDCA é constituído por documentação arquivística e bibliográfica essencial para o estudo e investigação no âmbito das suas temáticas. O acervo bibliográfico conta com monografias versando áreas relacionadas com a Enologia, Viticultura, História local e regional, Guerras Peninsulares, para além de obras de referência. A este acervo acrescem os títulos de publicações periódicas de Enologia e Viticultura.
No que respeita à documentação arquivística o CDCA disponibiliza o Arquivo Pessoal de João Júlio Camilo Alves composto por textos dactilografados, manuscritos, fotografias, objetos pessoais, correspondência e contabilidade, com datas compreendidas entre 1890 e 1997, e inclui documentação pessoal e documentação relativa à empresa Adegas Camilo Alves.
Serviço de referência personalizado. Acesso gratuito à Internet.
Responde a pedidos de pesquisas bibliográficas ou de carácter fatual através de correio eletrónico. Possibilidade de cópias e digitalizações.
Responde a pedidos de pesquisas bibliográficas ou de carácter fatual através de correio eletrónico. Possibilidade de cópias e digitalizações.
CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DAS LINHAS DE TORRES

No Centro de Interpretação das Linhas de Torres aborda-se o período das Invasões Francesas e o esforço da população local na edificação das fortificações que derrotaram os exércitos napoleónicos. É o ponto de acolhimento dos visitantes que pretendem visitar a Rota Histórica das Linhas de Torres a partir de Loures.
A Rota Histórica das Linhas de Torres é uma oferta intermunicipal (Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira), que parte de um património histórico e arquitetónico, de valor nacional e internacional, apresentando uma rede de percursos, que incluem várias das fortificações militares, circuitos apoiados em centros de interpretação, observatórios de paisagem e núcleos museológicos.