Rede de Museus de Loures

A Rede de Museus de Loures tem por missão estar ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, zelando pela conservação e salvaguarda dos patrimónios e pela perpetuação da memória de toda a vivência económica, social e cultural do Concelho. Tem uma visão integrada de aplicação das políticas culturais definidas pelo Município de Loures, tendo objetivos de nível cultural, educativo e social.
Museus com alma, é a oferta de Loures.
Paredes que falam, que contam segredos, chãos que revelam sentimentos, espaços que encerram a memória de tempos idos.
A singularidade de cada um destes museus expressa na sua arquitetura, nos seus vestígios arqueológicos, nos documentos que não se perderam e naqueles que ainda guardam as memórias do sítio fornecem, hoje, as respostas às questões sobre o local, a sua história e as gentes que por ele passaram.
Em Loures, pretende-se que cada visita ao museu se transforme numa oportunidade de descoberta sobre a cultura do vinho, sobre a paisagem, sobre as gentes que moldaram a paisagem, sobre as gentes que aqui habitaram e que ainda escolhem habitar, sobre os engenhos e as fábricas que tanta gente trouxeram ao concelho...
Na sua programação regular, os Museus de Loures acolhem diversas iniciativas culturais tirando partido da sua localização e história, explorando igualmente todos os aspetos da história do concelho de Loures.
Facultamos experiências, promovemos a aprendizagem informal sobre as vivências e as tradições locais, criamos a oportunidade de experimentar sabores e aromas autênticos.
MUSEU MUNICIPAL DE LOURES
O Museu Municipal de Loures está instalado na Quinta do Conventinho desde 1998, antigo convento franciscano arrábido, fundado em 1573, e dispõe de várias ofertas que combinam a cultura e o lazer, num harmonioso espaço que vive do equilíbrio entre a história e a natureza.
Entre exposições, percursos e visitas guiadas, reservas visitáveis, loja, e capela, este museu tem como objetivo a salvaguarda, valorização, estudo, divulgação e fruição do património cultural local.
Integra, ainda, um centro de documentação, espaço de encontro entre pessoas e documentos relacionados com a história local.
Com uma ampla zona de jardins, cafetaria e estacionamento próprio, o Museu Municipal de Loures é um refúgio na paisagem urbana, mesmo às portas da capital.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO ANSELMO BRAAMCAMP FREIRE

Unidade documental especializada em história do Concelho, contribui, através dos seus arquivos e biblioteca, para o estudo da cultura lourense e das coleções museológicas.
O Centro de Documentação é um espaço onde se salvaguarda, preserva e acessibiliza o património documental, sendo uma referência para todos os que pretendam conhecer a imprensa regional, a iconografia, os costumes e tradições de Loures e das suas gentes
O acervo documental é constituído por um fundo geral de monografias e periódicos raros e únicos. Espólio do Maestro Marcos Romão dos Reis, músico e maestro, composto por partituras e documentos particulares. Documentação sobre a 1ª República, vida política do partido Republicano de Loures e periódicos regionais e nacionais. Vária tipologia documental a abordar as lutas antifascistas em Loures. Coleção de cartazes, folhetos e bilhetes postais de Loures. Cegadas de várias localidades de Loures. Arquivo Fotográfico, fundo documental constituído por imagens de fotógrafos do Concelho de Loures e de doações individuais que se situam temporalmente desde o início do século até à atualidade. Espólio Horácio Cruz, fotógrafo com prémios nacionais no âmbito da fotografia, contempla fotografia do autor e documentos pessoais. Espólio Cooperativa de Panificação Zambujalense. Arquivo do Jornal Vento Novo, periódico concelhio.
Serviço de referência personalizado. Acesso gratuito á Internet. Responde a pedidos de pesquisas bibliográficas ou de caráter fatual através de correio eletrónico. Possibilidade de cópias e digitalizações.
MUSEU DE CERÂMICA DE SACAVÉM

O Museu de Cerâmica de Sacavém é um espaço de valorização, salvaguarda e divulgação do legado da Fábrica de Loiça de Sacavém, em ligação ao processo de industrialização do concelho de Loures. Um espaço de afirmação do discurso do Património Industrial e da importância da Pessoa, na abordagem da história local.
O Museu de Cerâmica de Sacavém está sediado num edifício construído de raiz que incorpora o Forno 18, último vestígio físico da fábrica, magnífico exemplar da arquitetura de fornos, os fornos-garrafa que marcaram a paisagem da revolução industrial inglesa.
Possui ainda dois espaços expositivos, um auditório com capacidade para 100 pessoas e um centro de documentação que tem à sua guarda arquivos das fábricas de Loures, constituindo documentação única do património industrial do concelho.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO MANUEL JOAQUIM AFONSO
O Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso é um serviço público do Museu de Cerâmica de Sacavém.
Responsável pela gestão do acervo documental do Museu: o Arquivo das Fábricas de Loures, documentação única do património industrial do concelho, que mostra a arte e o conhecimento na Fábrica de Loiça de Sacavém, Fábrica de Papel da Abelheira, Fábrica Móveis Olaio, Fábrica Nacional de Margarina, Companhia Portuguesa de Trefilaria.
Responsável pela gestão do acervo documental do Museu: o Arquivo das Fábricas de Loures, documentação única do património industrial do concelho, que mostra a arte e o conhecimento na Fábrica de Loiça de Sacavém, Fábrica de Papel da Abelheira, Fábrica Móveis Olaio, Fábrica Nacional de Margarina, Companhia Portuguesa de Trefilaria.
De igual modo, gere também a Biblioteca especializada em Artes, Cerâmica, Indústria, História Económica e Social, Museologia, Diários do Governo, Estatística industrial e comercial, Enciclopédias, Dicionários.
Acervo documental de consulta presencial, de acordo com o horário estabelecido, com cedência gratuita de cópias digitais, para trabalhos escolares e académicos, desde que os utilizadores apresentem declaração da Escola, Faculdade, ou Centro de Investigação.
CASA MUSEU JOSÉ PEDRO

Instalada na casa de residência do ceramista e escultor José da Silva Pedro, antigo trabalhador (modelador) da Fábrica de Loiça de Sacavém, para onde entrou em 1934, preserva o seu Museu Particular de Arte e Floricultura.
Tem um Espaço de exposição, enquadrado por um jardim onde a sua arte escultórica se expõe num ambiente de fantasia e descoberta contínua.
MUSEU DO VINHO E DA VINHA DE BUCELAS

O Museu do Vinho e da Vinha – Bucelas apresenta um discurso vocacionado para a história local e para a promoção do território, tendo como elemento agregador o vinho caraterístico desta região demarcada desde 1911 – centrado na casta Arinto.
Este Museu tem como missão conservar, preservar, documentar, investigar, e promover os espólios que lhe estão confiados no sentido de os valorizar, apresentando publicamente os contributos decorrentes da cultura do vinho e da vinha na região de Bucelas, contribuindo para o conhecimento e o enriquecimento do património cultural material e imaterial da região de Bucelas.
Na sua vocação, pretende constituir-se como um espaço de referência para o estudo, discussão e problematização das questões associadas à vitivinicultura, à paisagem e práticas imateriais decorrentes da cultura do vinho e da vinha na região de Bucelas.
Num edifício cuja história está intimamente relacionada com a tradição vitivinícola local, o Museu apresenta dois espaços expositivos distintos: uma área de exposição permanente, onde o visitante fica a conhecer as principais fases de trabalho da vinha e os meios tradicionais de produção do vinho; um mezanino reservado para exposições temporárias.
Com facilidade de estacionamento e acessos adequados para visitantes com mobilidade reduzida, a visita ao museu transforma-se numa descoberta desta região, onde o imaginário e o real explicam a originalidade e a popularidade do secular néctar, onde a tradição permanece no saber-fazer, que se transmite de geração em geração, e constitui a essência da produção do vinho de Bucelas.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO CAMILO ALVES

O Centro de Documentação Camilo Alves (CDCA) é um centro de documentação especializado, que faz parte integrante do Museu do Vinho e da Vinha- Bucelas, especialmente vocacionado para a temática vinícola e para a história das Guerras Peninsulares.
O CDCA é constituído por documentação arquivística e bibliográfica essencial para o estudo e investigação no âmbito das suas temáticas. O acervo bibliográfico conta com monografias versando áreas relacionadas com a Enologia, Viticultura, História local e regional, Guerras Peninsulares, para além de obras de referência. A este acervo acrescem os títulos de publicações periódicas de Enologia e Viticultura.
No que respeita à documentação arquivística o CDCA disponibiliza o Arquivo Pessoal de João Júlio Camilo Alves composto por textos dactilografados, manuscritos, fotografias, objetos pessoais, correspondência e contabilidade, com datas compreendidas entre 1890 e 1997, e inclui documentação pessoal e documentação relativa à empresa Adegas Camilo Alves.
Serviço de referência personalizado. Acesso gratuito à Internet. Responde a pedidos de pesquisas bibliográficas ou de carácter fatual através de correio eletrónico. Possibilidade de cópias e digitalizações.
CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DAS LINHAS DE TORRES

No Centro de Interpretação das Linhas de Torres aborda-se o período das Invasões Francesas e o esforço da população local na edificação das fortificações que derrotaram os exércitos napoleónicos. É o ponto de acolhimento dos visitantes que pretendem visitar a Rota Histórica das Linhas de Torres a partir de Loures.
A Rota Histórica das Linhas de Torres é uma oferta intermunicipal (Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira), que parte de um património histórico e arquitetónico, de valor nacional e internacional, apresentando uma rede de percursos, que incluem várias das fortificações militares, circuitos apoiados em centros de interpretação, observatórios de paisagem e núcleos museológicos.