📜 DOCUMENTO DO MÊS no Centro de Documentação Anselmo Braamcamp Freire 📜

Boletim Informativo da Câmara Municipal de Loures, nº40, abril 1985

O grau de autonomia do municipalismo teve ao longo dos tempos constantes mudanças e vários revezes. Em Portugal, durante a vigência do Estado Novo, o poder local encontrava-se paralisado e desautorizado, o código administrativo elaborado em 1936-1940 esvaziava por completo o poder autárquico, o Presidente da Câmara era nomeado pelo poder central e o seu servilismo era o critério fundamental para a sua nomeação; os vereadores não eram eleitos por sufrágio e as autarquias não possuíam receitas próprias. O executivo municipal tinham meramente um poder de controlo, averiguando se as normas apontadas pelo poder central eram cumpridas. 

A Revolução de 25 de Abril de 1074 marca o início da vida democrática em Portugal. A Constituição de 1076 consagra direitos e deveres fundamentais para a sociedade, constitui os órgãos de soberania e integra as autarquias, as regiões administrativas e as freguesias na organização política do Estado, definindo-as como pessoas coletivas, as dotadas de órgãos representativos que intercedem como órgãos representativos das populações locais. Em 1977, a "Lei das Autarquias" definiu as suas atribuições e competências e, em 1979, foi criado a "Lei das Finanças Locais" que confere às autarquias a autonomia financeira. 

Ao longo destes 50 anos de vida democrática o poder local caracterizou-se por um dinamismo reivindicativo, o "Boletim Informativo da Câmara Municipal de Loures" aqui representado é representação viva dessa constante celebrativa da Revolução de Abril e uma permanente luta por um poder Local que se pretende próximo e atuante nas necessidades dos seus munícipes. 

Disponível para consulta no Centro de Documentação do Museu Municipal de Loures - Quinta do Conventinho, em Santo António dos Cavaleiros 

 LIVRO DO MÊS no Centro de Documentação Camilo Alves  

Intervenção Arqueológica no Largo Espírito Santo, em Bucelas: dos séculos I e II da nossa Era (Época Romana) à necrópole moderna (Séculos XV e XIX)
Câmara Municipal de Loures. Divisão de Património Cultural e Bibliotecas. Unidade de Património e Museologia
Loures: Câmara Municipal de Loures, 2022.
ISBN: 978-972-9142-65-9

Intervenção Arqueológica no Largo do Espírito Santo, em Bucelas é uma publicação que representa a intervenção arqueológica no núcleo urbano da vila de Bucelas, mais precisamente numa pequena área entre o Largo do Espírito Santo e a Rua Marquês de Pombal, entre maio de 2018 e dezembro de 2019.

As páginas deste livro traduzem uma síntese que reúne os dados provenientes do campo, com o trabalho aturado de laboratório e pesquisa documental, que pretende ser uma edição destinada principalmente os munícipes.

Este e muitos outros livros para consulta no Centro de Documentação do Museu do Vinho e da Vinha – Bucelas

📜 DOCUMENTO DO MÊS no Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso 📜
A fábrica de Loiça de Sacavém (1858-1994), a mais reconhecida no fabrico de loiça em faiança, produziu malgas e pratos de cozinha com a decoração «cravos», entre as décadas de 1930 e 1950. Este motivo decorativo – cravos tem três variantes na cor – vermelho, amarelo e lilás, com a designação com os números 864 a 866 – «Para malgas e pratos cosinha» Nesta série de decorações da década de 1930 - para malgas e pratos de cozinha - há também outras composições com flores, dentro dos tons amarelo, vermelho, roxo. Estas luminosas decorações encontram-se entre os números 863 e 875 – «Para malgas e pratos cosinha» Nesta época, a fábrica apresentou no mercado várias decorações, ao estilo Art Déco, acompanhando a tendência estética na Europa.
Estes desenhos e peças fazem parte do acervo do Museu de Cerâmica de Sacavém e a marca estampada é «Gilman & C.ta – Sacavém – Portugal»

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